Vivemos num mundo narcisista, prova disso são frases como: não é errado se te faz feliz; você é suficiente.
Mas aquilo que nos faz feliz é necessariamente certo, não prejudica outras pessoas?
E se olhássemos para o lado, como estão outros ao nosso redor?
Sentem-se bem, progridem?
Podemos fazer algo para que, além de nós, outras pessoas se sintam melhor?
Não precisamos de ninguém?
Percebe-se uma cultura do “eu”, egoísta, narcisista, excludente, que deve ser repensada. O que nos leva a agir assim? Talvez estejamos reagindo instintivamente a um mundo que se tornou palco da meritocracia hipócrita, da disputa desenfreada em busca de coisas que, prova está aí, não estão preenchendo nossa vida com o essencial.
Mais do que passou da hora de mudarmos nosso rumo; continuar desenvolvendo profissionalmente, melhorando de vida, respondendo à inquietação humana de ir em frente, vislumbrando um futuro sempre melhor, mas que não exclua, pise, maltrate ou passe por cima dos outros.
As empresas que perceberem e fomentarem essa ideia, certamente conseguirão excelentes resultados, porque o verdadeiro espírito de uma equipe passa “fundamentalmente” pela capacidade de união, doação, ética e respeito de seus membros. As famílias e a escola precisam orientar as crianças nesse sentido, urgentemente.
Se quisermos ter uma “chance”, temos que mudar radicalmente nossa cultura egocêntrica que olha para o próprio umbigo como se não houvesse mais nada. Galileu Galilei provou que a terra não era o centro do sistema solar e agora alguns precisam da prova de que seus umbigos não são o centro do mundo.
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